Você já se perguntou se o custo de vida em um determinado país é caro ou não?
Uma forma interessante de descobrir isso é comparando o preço de um mesmo produto entre diversos países.
E que produto poderia ser mais universal que o famoso Big Mac do McDonald’s?
Afinal, a franquia do McDonald’s está presente nos mais diversos países, em todos os continentes.
Então, hoje, vamos embarcar em uma jornada para descobrir o valor do Big Mac ao redor do mundo.
Vamos descobrir quais são os países que cobram o Big Mac mais caro e também qual é a colocação do nosso querido Brasil nessa lista.
Big Mac
Um dos lanches mais conhecidos pelo mundo é o hambúrguer.
E o MacDonald’s foi um dos responsáveis por isso, com o carro chefe: Big Mac.
Mas você sabia que mesmo a receita do Big Mac sendo a mesma em todos os lugares, o preço dele muda de um país para outro?
Isso acontece por causa do fator cambial.
Pensando nisso, a revista The Economist, lá da Inglaterra, criou o Índice Big Mac em 1986.
Esse índice mostra os preços do Big Mac em diferentes lugares do mundo.
Assim, nós conseguimos entender como é o poder de compra em cada país.
Índice Big Mac
O levantamento, para se criar o Índice Big Mac, compara o preço do Big Mac de um determinado país com o valor do hambúrguer em dólar, nos Estados Unidos.
Assim, pode analisar o valor de cada moeda: se o produto está mais barato, a moeda está menos valorizada em relação ao dólar americano.
A última edição do Índice Big Mac foi divulgada em janeiro deste ano.
A Suíça liderou o ranking, sendo o país com o Bic Mac mais caro do mundo.
Aliás, pra mim isso nem foi novidade.
Eu já esperava que isso estivesse no Índice Big Mac, já que a Suíça é um país onde as pessoas têm uma renda alta.
Na Suíça o Big Mac custa 7,10 francos suíços, o que corresponde a R$ 40,21 na cotação atual.
Já nos Estados Unidos, o hambúrguer sai por US$ 5,69 (R$ 29,43).
Pra você ter uma ideia, o índice indica que a moeda suíça está 43,5% valorizada em relação à divisa americana.
É um custo bastante elevado nesta comparação.
Brasil
No Brasil, um Big Mac custa, em média, R$ 23,90.
Isso coloca o Brasil em 21º lugar na lista dos países com o Big Mac mais caro, segundo a revista The Economist.
Quando comparamos o preço do Big Mac brasileiro com o americano, percebemos que o real está 15,5% menos valorizado que o dólar.
Teoricamente, o preço do Big Mac, mesmo sendo um pouco menor, ainda é mais alto do que deveria ser, considerando a média salarial do brasileiro.
Analisando o poder de compra, percebemos que o brasileiro precisa gastar uma porcentagem maior de seus rendimentos para comprar um Big Mac em comparação com um americano.
Considerando que o salário médio no Brasil é significativamente menor que nos Estados Unidos, o descompasso entre o custo de vida e o ganho médio salarial no Brasil é evidente.
Lista do Índice Big Mac
Big Mac mais barato
Agora que já sabemos os países que tem o Big Mac mais caro do mundo, você não ficou curioso de saber onde o sanduíche tem o valor mais barato do mundo?
Pois é… como você eu também fiquei curioso sobre isso.
E na ponta oposta, de baixo para cima na lista do Índice Big Mac, temos Taiwan com o Big Mac mais barato, custando 75 novos dólares taiwaneses, ou R$ 12,06.
Isso significa que a moeda de Taiwan está 58% menos valorizada que o dólar americano, a mais depreciada do mundo, segundo a The Economist.
Conclusão
Acho fascinante esse tipo de comparação, principalmente porque nos permite analisar e entender melhor como nossa economia está se comportando em relação ao resto do mundo, especialmente em relação a países que fazem fronteira conosco ou que têm certas similaridades.
Essa análise nos permite observar quais países estão tomando decisões melhores que as nossas e o que podemos fazer para melhorar.
E quando digo isso, não me refiro apenas às políticas econômicas, mas também à forma como nós, como população de um país, agimos, pensamos e à cultura que está enraizada em nossas mentes.
É um reflexo do nosso modo de vida e das escolhas que fazemos como sociedade.
É só quando temos a capacidade de analisar o que fazemos de bom e de ruim, refletindo no que podemos evoluir é que teremos condições de alcançar a tão sonhada Liberdade Financeira.
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