Sabe aquele tão esperado dia do mês quando o salário cai na conta?
Pois bem, vamos conversar um pouquinho sobre o que muitas pessoas fazem de errado nesse dia e que pode levar a um descontrole financeiro e, consequentemente, a dívidas.
Sim, isso mesmo, dívidas!
Se você é daqueles que, assim que vê o saldo positivo, sai correndo para o shopping mais próximo ou já começa a fazer compras online, tem um problema aí, e precisa ser resolvido.
Calma, não me entenda mal, todo mundo merece se presentear de vez em quando.
O problema é quando isso se torna um hábito e você nem percebe que, ao invés de fazer o seu dinheiro trabalhar para você, está trabalhando para pagar contas.
Aliás, a pior coisa que tem é trabalhar e o salário não ser nosso – ser apenas para pagar as dívidas que temos.
Hoje, vamos rever essa situação!
Expectativa vs Realidade
Agora, vamos falar sobre uma coisa muito importante.
A primeira coisa que você deve fazer quando o salário cair na conta é… você já sabe?
Sim… Verificar se os seus gastos do mês andaram conforme você havia planejado.
Sabe aquela coisa do expectativa versus realidade?
Isso aí! Eu sei que pode parecer chato e que a maioria das pessoas acaba fazendo esse controle de cabeça.
Mas, adivinha? É justamente por isso que muitas vezes acabam gastando mais do que deveriam.
Aqui vai uma dica, algo que sempre faço: conforme vou realizando gastos durante o dia, guardo todos os comprovantes ou anoto no celular.
No final do dia, passo tudo para a minha planilha.
Assim, no dia do pagamento, já tenho tudo em mãos para fazer uma análise rápida e verificar se tudo correu como eu previa.
E se não correu como planejado?
Aí é hora de entrar em ação e verificar o que saiu do controle.
Pode ser algo pontual, como um gasto extra com um presente de aniversário, ou pode ser um sinal de que preciso rever meu planejamento financeiro.
Essa abordagem pode parecer um pouco trabalhosa no início, mas com o tempo se torna um hábito.
E acredite, é um hábito que faz a diferença!
Até porque conforme eu vou lançando os gastos na planilha, durante o mês, eu já começo a ter indício se as coisas estão andando bem ou se eu tenho que ir fazendo alguns ajustes.
Reavaliar assinaturas
E já que estamos falando de revisão, aproveito esse momento para dar uma olhadinha rápida na fatura do meu cartão de crédito.
Sabe por quê? Porque às vezes temos assinaturas ali que acabamos pagando e nem percebemos que poderíamos cancelar.
Sim, isso mesmo! Quantas vezes você já não assinou o Amazon Prime só porque tinha 30 dias grátis e depois esqueceu de cancelar antes da primeira cobrança?
Ou, então, se inscreveu em várias plataformas de streaming e nem percebeu que estava duplicando o serviço?
Pois é! Eu prefiro ficar com uma de cada vez. Assisto tudo que tenho interesse e depois cancelo.
Daí, assino outra. Mas nunca fico com mais de uma ao mesmo tempo.
E tem mais! Às vezes, a gente assina algo achando que vai usar muito, e na prática… bem, não é bem assim que funciona, não é mesmo?
Então, é nesse momento que eu paro, avalio e decido se algo parece estar além do necessário.
E se estiver, cancelo na hora!
Divisão 50 / 20 / 30
Agora chegamos a uma parte que eu adoro: a proporção de 50/20/30 no pagamento.
Isso quer dizer que 50% do salário vai para despesas básicas, 20% para investimentos ou pagamento de dívidas, e 30% para desejos pessoais.
Então, depois de conferir minha planilha de gastos, como já mencionei, eu verifico se as despesas básicas estão dentro dos 50% do salário. Se não estiverem, é hora de ajustar.
Em seguida, separo 20% para investimentos, seguindo uma ordem específica:
- Pagamento de dívidas;
- Criação de uma reserva de emergência;
- Investimentos para a criação de patrimônio.
E, por fim, mas não menos importante, reservo 30% para desejos pessoais.
Isso pode ser um passeio, uma viagem, ou até mesmo parte desse dinheiro pode ser aplicado em um investimento que vai acumulando até atingir o valor necessário para aquela viagem dos sonhos.
Também estão incluo nesta categoria gastos com restaurantes, cinema, teatro e lazer em geral.
É claro que eu não faço tudo isso de lazer em um único mês, mas é para você ter noção do que estou falando.
Um ponto que quero destacar é que eu considero o desenvolvimento pessoal como uma despesa básica.
Mas, se isso não for possível para você, encaixe-o nos na categoria dos desejos pessoais.
O importante é não deixar de investir em seu desenvolvimento pessoal, mesmo que seja investindo tempo assistindo a vídeos como este para adquirir conhecimento.
Afinal, este é o melhor investimento que você pode fazer para mudar de vida.
Consistência é a chave
Agora, quando falo em separar 20% do seu salário para investimentos, quero que você entenda que esta é apenas uma sugestão.
Na verdade, se você se sentir à vontade, pode até aumentar esse percentual para 30% e diminuir os desejos pessoais para 20%.
Mas, lembre-se, o mais importante aqui é entender que não vamos ficar ricos da noite para o dia.
Trata-se de um processo que leva tempo.
A grande chave do sucesso neste ponto é a consistência.
Você precisa se acostumar a separar todos os meses uma quantia para ser investida na criação do seu patrimônio.
E, acredite, isso vale mesmo que em algum mês você tenha que diminuir o valor que havia proposto inicialmente.
Pode ser que em um mês difícil, você consiga separar apenas 5%, ao invés dos 20%.
E tudo bem! O importante é não deixar de investir.
Sabe por quê? Porque quando você interrompe esse ciclo, cria uma justificativa mental de que, se falhou um mês, pode falhar dois, e assim por diante.
E, no final das contas, você pode acabar parando de investir.
Portanto, é fundamental manter a consistência, mesmo que o valor investido seja menor do que o planejado.
Só assim você conquistará sua tão almejada Liberdade Financeira!
Deixe um comentário